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Ministro da Saúde admite dificuldade no fornecimento de vacinas para 2ª dose da CoronaVac

Atualizado: 4 de mai. de 2021

Municípios de AL, AP, PB, PE, RN e SP limitaram imunização por falta de doses. Em março, governo autorizou aplicação de imunizantes inicialmente reservados para segunda dose.


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda-feira (26) que há "dificuldade" no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, utilizada contra a Covid.


Queiroga deu a declaração ao participar de uma sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à doença.


Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação (clique no nome do estado para ler detalhes). Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público.


"O que tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose", declarou Queiroga no Senado.


Há cerca de um mês, em 21 de março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.

Ao participar da sessão da comissão do Senado nesta segunda, Queiroga disse que o governo emitirá uma "nota técnica acerca desse tema".


Até a última atualização desta reportagem, a nota técnica mencionada pelo ministro não havia sido divulgada.


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